Trânsito

Duplicação da BR-470 entre Indaial e BR-116 terá projeto até 2022, segundo DNIT

Duplicação da BR-470 entre Indaial e BR-116 terá projeto até 2022, segundo DNIT Google Maps, reprodução

Uma boa notícia chegou para o Médio e Alto Vale do Itajaí na semana passada. Pelas mãos da Associação Empresarial de Rio do Sul (Acirs), lideranças políticas e empresariais dessas regiões souberam que o governo federal trabalha no projeto de duplicação de mais um trecho da nossa BR-470, desta vez entre Indaial — onde termina a duplicação que está em execução — e a BR-116.

O trecho de aproximadamente 160 quilômetros foi dividido em dois: de Indaial a Trombudo Central e de lá a São Cristóvão do Sul. A informação que veio do governo federal é que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) quer concluir até o fim do ano o termo de referência para licitar a elaboração dos projetos.

Projetos prontos em 2022

A contratação dos estudos, levantamentos e projetos de engenharia estaria sendo tratada como prioridade para 2020 na Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projetos do DNIT, segundo informações recebidas pela Acirs. Se de fato ocorrer a contratação, os projetos podem ser finalizados em meados de 2022, período em que pode estar concluída a duplicação entre Navegantes e Indaial.

No texto elaborado pela associação do Alto Vale o presidente da entidade, Eduardo Schroeder, comemora. Diz que “o fato do DNIT priorizar a contratação de todos estes projetos para a continuidade da duplicação demonstra a importância da BR-470/SC. Os projetos e o licenciamento são fundamentais para que as obras avancem, seja pelas mãos da iniciativa privada numa concessão ou do próprio governo federal”.

Prazos incertos

O problema, como sempre, é a lentidão dos processos públicos e o não cumprimento dos prazos. Para se ter uma ideia, faz cinco anos que o DNIT aprovou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da duplicação da BR-470. Não só no trecho que está sendo duplicado, mas também no trecho entre Indaial e a BR-116.

Ou seja, há cinco anos se comprovou, tecnicamente, que é possível e necessário duplicar a rodovia em praticamente toda a extensão dela no nosso estado, e ainda assim avançamos lentamente. A esperança mora na concessão da rodovia à iniciativa privada. Ou na promessa do ministro da Infraestrutura de que o governo federal dará prioridade total à rodovia a partir de agora. Pelo histórico, confio mais na primeira opção, mas adoraria ser surpreendido pela segunda.

Por NSC Total

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