Saúde

46 catarinenses morreram por gripe neste ano

Número de mortes e casos da doença já é maior do que total registrado no ano passado no Estado.

46 catarinenses morreram por gripe neste ano Foto: Patrick Rodrigues / Jornal de Santa Catarina

 

Pelo menos 46 catarinenses morreram por gripe até o dia 22 de agosto. O número de mortes pelo vírus nos primeiros oito meses de 2018 já superou o registrado em todo o ano passado, quando houve 39 óbitos pela doença. O número de casos graves de gripe neste ano também já ultrapassou o do ano passado. Neste ano, foram 376 hospitalizações pela doença, contra 303 em 2017.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). Dos 46 óbitos por influenza no Estado, 35 (76%) apresentaram algum fator de risco. A maior parte deles eram idosos, que responderam por 21 mortes, seguido dos doentes crônicos (sete) e obesos (seis). 

Essas mortes confirmadas acometeram pacientes residentes em 27 municípios catarinenses. O com maior número de mortes é São José, com cinco mortes. Já Florianópolis e Jaraguá do Sul aparecem com quatro mortes e Joinville com três.  

Do total de hospitalizações pela doença (376), a maioria foi por gripe A, com 347 casos. O vírus do tipo B teve 11 casos confirmados.  Já em relação às mortes, apenas uma das 46 foi pelo vírus B, todas as demais foram por gripe A. 

Os meses de maio a agosto são aqueles em que, historicamente, há maior circulação do vírus Influenza. Neste ano, os picos de hospitalizações foram registrados em junho (114) e julho (112) em Santa Catarina. 

Prevenção contra a gripe é essencial

Além da vacinação, há outras ações de prevenção contra gripe que devem ser mantidas. É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar o álcool gel e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz após o contato com essas superfícies.

Ficar atento aos sintomas da gripe, que, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares também é essencial. Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.

 

Por Diário Catarinense

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