Política

Políticos catarinenses podem ter influência no governo Bolsonaro

Esperidião Amin, Valdir Colatto e Rogério Mendonça, o Peninha, têm relação próxima com o presidente eleito.

Políticos catarinenses podem ter influência no governo Bolsonaro O Deputado Federal Amin foi eleito Senador em outubro (Foto: Tiago Ghizoni / Diário Catarinense)

 

Ainda que uma das propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) seja a redução no número de cargos comissionados, incluindo o fechamento de ministérios e a privatização de estatais, ainda há muita indefinição sobre quem vai ocupar cargos no próximo governo. Entre os que podem participar da próxima gestão federal, alguns nomes catarinenses se destacam.

Entre eles, estão velhos nomes da política catarinense, como os deputados Esperidião Amin (PP), Jorginho Mello (PR), Valdir Colatto (MDB) e Rogério Mendonça (MDB). Da mesma forma, há espaço para novos nomes, como o candidato ao Senado, Lucas Esmeraldino, e o empresário Luciano Hang, dono da Havan.

Saiba quem eles são:

Esperidião Amin

Um dos mais experientes políticos catarinenses em atividade, Amin vai assumir como senador a partir do próximo ano. Filiado ao PP, ele fez parte da coligação que era comandada por Gelson Merisio (PSD).

Ele é tão próximo do futuro presidente que chegou a ser lembrado por Bolsonaro em uma transmissão pela internet, quando o então presidenciável se recuperava do atentado que sofreu durante a campanha. 

Por estar no Senado, Amin poderá ocupar algum cargo de destaque na Casa, graças à amizade com o futuro presidente, ou ser convidado para ocupar algum ministério. Questionado, ele afirma que pretende seguir no Legislativo, mesmo que seja chamado para o Executivo.

Jorginho Mello (PR)

Praticamente descartado pelas pesquisas eleitorais, o senador eleito foi um dos primeiros políticos catarinenses a assumir o voto em Bolsonaro e a pedir votos para o capitão reformado. Como resultado, virou o segundo voto de muitos bolsonaristas e acabou retirando da disputa o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) e ganhando uma cadeira ao lado de Amin. 

Valdir Colatto (MDB)

O deputado federal não conseguiu se reeleger neste ano, acabou ficando como suplente na coligação. Ele se considera um amigo próximo do presidente eleito, com quem conviveu na Câmara dos Deputados. Apesar disso, ele diz que não foi convidado até o momento para participar do governo e descarta a possibilidade de participar.

Rogério Mendonça (MDB)

Diferente de Colatto, o deputado, mais conhecido pelo apelido de Peninha, conseguiu se reeleger para a Câmara. Assim como o colega de partido, considera ter uma boa amizade com o futuro presidente. Pode aspirar a um cargo de mais destaque na Casa ou mesmo um ministério ou cargo em alguma das estatais que sobrarem.

Lucas Esmeraldino (PSL)

Novato na política, Esmeraldino ficou a poucos votos de se eleger senador pelo mesmo partido do futuro presidente. Inclusive, ficou à frente do ex-governador Raimundo Colombo (PSD). Nos bastidores, o nome dele é mais especulado para algum cargo no Executivo estadual, do que no federal. Entretanto, o desempenho surpreendente pode lhe dar notoriedade dentro da legenda, para lhe garantir uma nomeação no governo de Bolsonaro.

Luciano Hang - empresário dono da Havan

O empresário foi, possivelmente, o maior cabo eleitoral de Bolsonaro em todo o país. As transmissões que fazia nas redes sociais lhe renderam admiradores e processos na Justiça. Em algumas oportunidades, chegou a ameaçar o futuro da empresa, que emprega cerca de 15 mil funcionários, caso o petista Fernando Haddad fosse eleito. Mesmo com esse histórico, ele nega que estará num futuro governo, dizendo que não tem tempo para isso.

 

Por Diário Catarinense

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