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Home office mantém a missão do rádio em informar a sociedade sobre o combate ao covid-19

otina dos profissionais exige disciplina, foco e determinação.

Home office mantém a missão do rádio em informar a sociedade sobre o combate ao covid-19

Em meio à pandemia do novo coronavírus, um exército de profissionais de rádio está neste momento trabalhando em casa para continuar a tarefa de informar e orientar a sociedade catarinense sobre o combate ao covid-19. Disciplina e foco. Como esses profissionais estão fazendo para conciliar a atividade do jornalismo, que não pode parar, com as demandas de casa.

O jornalista Marcos Meller, da Rádio Peperi, de São Miguel do Oeste, é diabético e desde o início da crise está trabalhando no sistema de home office. Para ele, apesar da novidade de operar de casa, a rotina profissional não mudou. “Trabalho com jornalismo há 27 anos e essa é uma experiência totalmente nova. A emissora disponibilizou equipamentos para que eu possa fazer entradas ao vivo daqui de casa. E a rotina de trabalho permanece a mesma. Continuo com o noticiário pela manhã. Faço a produção do jornal do meio dia. Apresento o programa da tarde. Com algumas limitações. Os filhos pequenos estão por perto. E via de regra você tem que se desligar em vários momentos do dia para atender as demandas de casa. E a gente tem que se superar, se adaptar e contribuir para levar informação correta para a população”

A jornalista Rosely Rossi, da Rádio Cultura de Campos Novos, mora com seus pais idosos, que já estão acostumados com o trabalho da filha. “Eles são bem autônomos e independentes. Não temos um ambiente de reclamação. É um ambiente de boa convivência. Eles estão acostumados a me ver fazer boletins para a rádio. Escrevendo matérias. A rádio está sempre ligada aqui. Veem tudo isso muito natural. Inclusive participam de todos os momentos que faço em casa”.  

Para muitas profissionais que são mães, o desafio é maior ainda, o de conciliar a atenção aos filhos com as atividades em home office. É o caso da jornalista Keli Camiloti, da Rádio Clube de São Domingos. Ela mora com a filha Milena, de nove anos. No mesmo espaço, a mãe trabalha e a filha faz os deveres da escola. “Os locutores estão indo para a rádio somente para o horário de seus programas. E eu também. Pela manhã, fico em casa. E a tarde, vou para a emissora. De todos os desafios da profissão o maior é conciliar a nova rotina com as demandas de casa. Somos só nós duas em casa. Então muitas vezes eu acordo de amanhã, eu ainda estou de pijama, estou trabalhando, fazendo boletins ao vivo para a rádio. Estou cuidando do almoço que está no fogo. Então é uma loucura”.

A jornalista Patrícia Gomes, da Rede de Notícias ACAERT – RNA é mãe de gêmeos: Gabriel e Laura, com 5 anos. Ela explica sua rotina em casa. “Estou procurando manter uma rotina de todo dia me arrumar para sentar e trabalhar. Eu me arrumo, passo batom. Passo rímel no olho. Coloco uma roupa mais arrumadinha. O momento quando eu me sento para trabalhar. Me tranco no quarto para que as crianças não fiquem me demandando o tempo todo. Então, tento me programar desse jeito. Depois, em outros horários, eu dou a atenção a eles”.

Na casa da jornalista Lene Juncek, da Rádio Jovem Pan News Difusora, de Rio do Sul, os equipamentos para trabalhar foram instalados no quarto do filho, o Léo, de 7 anos. “Toda produção está sendo realizada remotamente. Do quarto do meu filho eu apresento dois jornais ao vivo. Para manter essa responsabilidade do rádio com a rotina do ouvinte. O que a gente já percebeu é que mesmo trabalhando remotamente o ouvinte não deixou de estar informado.

A mesma coisa na casa do jornalista Marcelo Santos, da Rádio Catarinense, de Joaçaba. Um miniestúdio foi instalado no escritório. “Para quem trabalha com o jornalismo sabe que a rotina é puxada. Você não tem hora. Em casa, a rotina é mais puxada ainda, porque você fica o tempo todo ligado. É um bom momento para a gente se reiventar”.

O trabalho em home office não é só para a área de jornalismo. O diretor da Rádio Tuba, o padre Rafael Uliano, também resolve as demandas da emissora em casa. “Tendo a administração de mais duas empresas, além da rádio, a rotina me exigiu fixar maior parte do tempo num único escritório, em casa. Muito se questionou, até então, as relações, negócios por meio virtual. É um modo diferente, mas é nossa obrigação no momento. Acredito, na verdade, que doravante, tudo ficará diferente. Nossa equipe da Rádio Tubá, está super engajada, com equipamentos em casa, e a maioria dos comunicadores tem feito também trabalho home office. Quando todos abraçam a causa, o fardo fica mais leve e a produção de um produto, fica com maior qualidade”.

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa ACAERT

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