Economia

Venda de veículos novos em SC tem o melhor resultado do ano em outubro

Venda de veículos novos em SC tem o melhor resultado do ano em outubro Foto: Patrick Rodrigues, BD

Termômetro da economia, a venda de veículos novos teve, em outubro, o melhor desempenho do ano em Santa Catarina. Dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC) mostram que foram emplacados 17.231 veículos, de todos os tipos, no último mês.

Foi um crescimento de 9% na comparação com setembro, quando houve 15.800 emplacamentos – o melhor resultado de 2020 até então. O número também representa praticamente o dobro de veículos vendidos em abril (8.986), período mais crítico para a atividade econômica na pandemia. 

Os dados indicam retomada da atividade. Limitações do transporte público, somado ao medo de contágio nos coletivos, também levaram muitas pessoas a recorrerem ao transporte individual nos últimos meses.

No segmento de automóveis e comerciais leves, maioria entre os 5,38 milhões de veículos em circulação no Estado – 3 milhões de unidades –, foram vendidas 10.766 unidades em outubro, crescimento de 7,53% frente a setembro. Caminhões (+35,2%), ônibus (+142,5%) e motos (4,96%) também apresentaram alta.

Entre as grandes regiões do Estado, a Grande Florianópolis foi quem teve a maior alta nas vendas em outubro. Em relação a setembro, o crescimento de emplacamentos foi de 14,57%. Na sequência aparecem o Sul (+13,20%), o Oeste (9,56%), o Norte (7,76%) e o Vale do Itajaí (+6,04%). Só o Planalto Serrano apresentou queda (-3,39%).

O acréscimo nas vendas acompanha a recuperação da indústria automobilística do país. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou na última semana que a produção de veículos no país subiu 7,4% em outubro frente a setembro, com 236.468 unidades.

Apesar da recuperação dos últimos meses, o resultado acumulado do ano em Santa Catarina aponta, entre janeiro e outubro, queda de 19,9% no volume de emplacamentos, resultado das limitações de atendimento impostas pela pandemia e pela crise econômica, com perda de empregos e poder aquisitivo das famílias.

 

Por Pedro Machado

NSC Total

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