Trânsito

Suspenso edital para reforma de ponte na BR-470

Processo retornou para o DNIT em Brasília e nova licitação não tem nem data prevista.

Suspenso edital para reforma de ponte na BR-470 Foto: Arquivo / Diário do Alto Vale

A recuperação da ponte na BR-470 entre os municípios de Ibirama e Apiúna deve demorar ainda mais. É que o Governo Federal suspendeu o edital de licitação para a contratação dos estudos, projetos básicos, projeto executivo de engenharia e execução da obra de reabilitação da estrutura que é alvo de pedidos de reforma há vários anos.

O motivo é que o Ministério da Infraestrutura pediu à superintendência catarinense do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) uma atualização do orçamento da obra e alega que sem isso, as empresas interessadas poderiam questionar os valores de um determinado item que estava desatualizado.

A Assessoria de Comunicação informou que a Coordenação de Manutenção, Restauração e Recuperação de Rodovias (CGMRR) identificou a necessidade de revisar o orçamento e que após a licitação ser suspensa o processo retornou para Brasília. “Assim que concluírem a revisão do orçamento, iremos reabrir o prazo da licitação, porém não há um prazo”, disse em nota.

No edital anterior a previsão para a entrega da obra era de 18 meses. Caso esse prazo fosse respeitado terminaria só em 2022, agora não há sequer uma nova data. Segundo dados do DNIT de 2016, cerca de 11 mil veículos passavam pela estrutura por dia.

A ponte tem 202 metros e traçado em curva e apresenta grande incidência de corrosão em lajes e vigas de concreto, além de blocos de estacas da fundação desgastados pela ação da correnteza, de acordo com o laudo de inspeção técnica do próprio DNIT.

O anteprojeto prevê a execução de serviços de recuperação, alargamento e reforço estrutural da ponte. Com a ampliação para um dos lados da via, passará a ter 15,2 metros de largura. Atualmente, esta medida é de apenas 9,4 metros. Para que possa receber acostamentos, passeio, guarda corpo e barreiras rígidas, uma nova linha de pilares precisará ser construída e a estrutura existente, reforçada.

 

Por Helena Marquardt

Diário do Alto Vale

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