Servir. Se procuramos no dicionário, logo encontramos conceitos relacionados a “ter utilidade, dar auxílio, auxiliar, ajudar, dedicar sua vida a uma causa e por aí vai. E esse é o verbo que o 3º sargento Wigand Staroscky, do destacamento PM de Petrolândia, já conjuga, ao pé da letra, há quase 40 anos. “Pensem num Destacamento padrão”, resumiu o subcomandante-geral da PMSC, coronel Cláudio Roberto Koglin, após visita à cidade.

No transcorrer da segunda fase da Operação 4 mil, o coronel esteve no 3º Grupamento, que integra o 2º Pelotão da 4ª Companhia, do 13º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Rio do Sul.

Na ocasião, o subcomandante-geral foi recepcionado pelo 3º sargento Staroscky, que trabalha na região há 36 anos, e ainda se encontra na ativa. Com 56 anos de idade, o policial já contabiliza 37 anos e seis meses dedicados à PMSC. “Nunca pedi nada. E sempre tive apoio de todos”, afirma. “Sempre fui valorizado, principalmente pela comunidade”, emendou o sargento.

“O coronel esteve aqui na semana passada e ficou admirado com a forma com que a gente cuida das instalações e a forma que tratamos as pessoas. Na verdade, simplesmente fazemos aquilo que tem de ser feito. E da forma que deve ser feito”, explicou o policial. "Aqui na nossa região atendemos poucas ocorrências, até por que o pessoal aqui é muito ordeiro, muito trabalhador. E como eles trabalham o dia inteiro, acabam não tendo tempo pra aprontar", coloca o sargento, ao falar da cidade, que atualmente conta com uma população de aproximadamente 6 mil habitantes e um efetivo de quatro policiais.

"Nos finais de semana é que acabamos tendo um pouco mais de serviço, porque fazemos uma uma fiscalização e uma represa que temos por aqui. E como não temos Polícia Ambiental aqui na região acabamos prestando esse auxílio, orientando e impedindo a pesca predatória", destaca, ao citar a rotina do destacamento. "São muitas histórias, mas, com certeza, a que mais me marcou foi uma ocorrência em que três crianças, dois meninos e um menina, acabaram morrendo eletrocutados. Uma tristeza enorme. E, infelizmente, fui um dos primeiros a chegar no local", recorda o sargento.

“Sem dúvida alguma é um dos destacamentos mais caprichados que pude visitar até o momento. E olha que já visitei mais de 50 cidades”, garantiu o coronel, ao falar do que viu. “Me chama atenção o zelo dele pelas instalações, pelo nome da Polícia Militar e pela sua postura. E também pela forma com que ele é respeitado pela comunidade”, reconheceu.

“Outra coisa que me chamou a atenção foi um livro de visitas que eu encontrei por lá. Ele me contou que em 1995 solicitou para o então tenente Carpes para que pudesse deixar registrado o nome daqueles que por ali passassem”, comentou o coronel.

Por fim, o que vale ressaltar é o registro da admiração do subcomandante-geral por profissionais que transpareçam seu comprometimento com a missão de servir, com excelência, como é o caso do 3º sargento Wigand Staroscky. “Olha, eu amo o que eu faço. E, inclusive, já avisei lá em casa que pretendo ficar até a expulsória, quando completo 60 anos”, pontua o sargento.

“Na Ambiental de Curitibanos e em Petrolândia, sem desmerecer os demais, foram destacamentos que percebi com muita nitidez o capricho e o compromisso daqueles que lá trabalham”, elogiou o coronel Koglin.

Ambiental de Curitibanos

O 3º Grupamento, unidade vinculada ao 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), atualmente conta com um efetivo de 10 policiais e tem como comandante o subtenente Robson Antunes Waltrick, que está à frente do destacamento há 6 anos. “O coronel ficou impressionado com a dedicação e o zelo dos nossos policiais”, comenta o subtenente Waltrick. “Ele até fez questão de elogiar ao nosso comandante, coronel Adilson, lá em Florianópolis, durante um encontro. Mas, dentro de nossa simplicidade é o mínimo que devemos fazer, afinal aqui é nossa segunda casa”, completou.

Por Cabo Rodrigo Costa PMSC