Segurança

Acusados de assaltos a bancos em Mirim Doce são condenados a mais de 130 anos de prisão

Crimes ocorreram em março e sentença saiu nesta segunda-feira (12).

Acusados de assaltos a bancos em Mirim Doce são condenados a mais de 130 anos de prisão Foto: Jean Mazzonetto / NSC TV

 

Quatro homens acusados do roubo de duas agências bancárias em Mirim Doce, no Alto Vale do Itajaí, foram condenados. Os crimes ocorreram em março deste ano e a sentença saiu nesta segunda-feira, proferida pelo juiz Jean Everton da Costa. Somadas, a pena deles é de 134 anos, quatro meses e cinco dias de reclusão. O grupo está no Presídio Regional de Rio do Sul e pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça.

No dia 1º de março de 2019, seis homens fortemente armados roubaram as agências do Banco do Brasil e Cresol. Eles estavam em dois veículos e praticaram os assaltos quase que de forma simultânea em Mirim Doce. Além da quantia de R$ 130 mil, eles levaram o gerente de uma das agências como refém, mas que acabou libertado durante a fuga.

Os criminosos abandonaram os veículos na BR-470, atearam fogo em um deles e entraram em uma região de mata. Dois assaltantes morreram em confronto com a polícia durante a fuga. As buscas, na época, duraram mais de uma semana. O grupo foi condenado por formação de organização criminosa, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, roubos e porte de arma de fogo de uso restrito.

Um dos autores dos roubos de Mirim Doce, que exercia o comando da organização criminosa, ainda foi condenado pelo roubo de uma agência bancária em Salete, no 14 de fevereiro de 2019. Ele foi condenado à maior pena do grupo e irá cumprir 52 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado.

Segundo a denúncia do Ministério Público, as ações do grupo foram minuciosamente planejadas, inclusive com divisão de tarefas e estrutura organizada. Houve prévio levantamento do local das agências bancárias, confecção de artefatos de pregos e até mesmo corte de árvore sobre a estrada, para dificultar a resposta policial. Os integrantes da organização criminosa mantinham um grupo em aplicativo de mensagens, em que se discutia o planejamento e execução dos crimes, como também o resgate dos envolvidos nas ações.

 

Por Redação Santa

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