Saúde

Alto Vale volta para nível grave de coronavírus; saiba o que muda

Alto Vale volta para nível grave de coronavírus; saiba o que muda Foto: Secretaria de Estado da Saúde/Divulgação

 

Perto de completar dois meses classificada como região com risco potencial gravíssimo (vermelho) para coronavírus, o Alto Vale do Itajaí conseguiu voltar para o nível grave (laranja). O novo mapa de risco foi divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Governo de Santa Catarina.

Na última semana a região até chegou a apresentar melhora nos indicadores que compõem a Matriz de Risco, mas não havia sido suficiente para voltar para o nível grave (laranja).

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, a nota de gravidade da região caiu de 3,875 na última semana, para 2,75 nesta quinta-feira (7). Quanto mais próximo de 4 (nota máxima), pior é a situação.

Entre os indicadores analisados para elaborar o Mapa de Risco, um apresentou melhora (Capacidade de Atenção), dois ficaram estáveis (Evento Sentinela e Monitoramento) e um piorou (Transmissibilidade).

A Capacidade de Atenção, que analisa a ocupação de leitos de UTI, passou do nível gravíssimo (nota 4) para moderado (nota 1). Por sua vez, o Evento Sentinela, que analisa a ocorrência de óbitos por Covid-19, se manteve no nível alto (nota 2).

Como destaque negativo está a Transmissibilidade, que passou do nível grave (nota 2,5) para gravíssimo (nota 4). Outro indicador que preocupa é o Monitoramento, que permaneceu no nível gravíssimo (nota 4).

 

Quadro com os resultados dos indicadores do mapa de risco – Foto: SES/Divulgação/ND

Quadro com os resultados dos indicadores do mapa de risco – Foto: SES/Divulgação/ND

 

Saiba o que muda

Com a mudança de nível para grave (laranja) no mapa de risco para coronavírus, a região do Alto Vale pode flexibilizar as regras de funcionamento de algumas atividades. Confira as principais:

  • Feiras, exposições e leilões: capacidade de ocupação passa de 30% para 50% do total;
  • Congressos, palestras e seminários: capacidade de ocupação passa de 30% para 50% do total e o distanciamento de 2m para 1,5m entre as pessoas;
  • Igrejas e templos religiosos: capacidade de ocupação passa de 30% para 50% do total;
  • Museus: capacidade de ocupação passa de 50% para 75% do total;
  • Parques aquáticos e complexos de águas termais: capacidade de ocupação passa de 50% para 75% do total;
  • Atividades esportivas de caráter recreativo: estavam proibidas e agora estão liberadas;
  • Transporte coletivo urbano municipal: capacidade de operação passa de 70% para 100% do total;
  • Eventos sociais: capacidade de ocupação passa de 30% para 50% do total;
  • Casas noturnas, boates, pubs, casas de shows: estavam proibidas e agora estão liberadas com 20% da ocupação total.

Mudança na matriz

De acordo com o Governo do Estado, houve mudança na Matriz de Risco Potencial. O análise passou a considerar a taxa de ocupação de leitos UTI Adulto reservados para Covid-19 no seu cálculo, na dimensão que acompanha a Capacidade de Atenção. Até então, eram considerados todos os leitos de UTI.

A mudança é motivada ao se observar que as taxas de ocupação são impactadas pelo empenho para a reabilitação de leitos disponibilizados nos hospitais catarinenses que foram desativados ao longo do tempo.

Números da pandemia no Alto Vale

De acordo com o último boletim divulgado pela Amavi (Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí), a região já contabiliza 162 óbitos decorrentes da Covid-19.

A cidade com o maior número de mortes é Rio do Sul com 31. Na sequência aparecem Ibirama (19) e Ituporanga (16). O número de casos confirmados ultrapassou de 16 mil, sendo 566 casos ativos e mais de 15,3 mil recuperados.

 

 

POR REDAÇÃO ND, BLUMENAU

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