Saúde

Alto Vale do Itajaí segue em risco gravíssimo de contaminação pela Covid-19

SC passa de 15 para 14 regiões em risco gravíssimo para coronavírus.

Alto Vale do Itajaí segue em risco gravíssimo de contaminação pela Covid-19 Foto: SES/Divulgação

 

O número de regiões de Santa Catarina em risco gravíssimo para o novo coronavírus caiu de 15 para 14, de acordo com o novo mapa divulgado na manhã desta quarta-feira (9) pelo governo do Estado. Apenas duas regiões não estão neste grupo mais crítico, identificado pela cor vermelha.

O Extremo Oeste, que era a única área do Estado na faixa de risco grave, de cor laranja, permaneceu nesta condição no novo mapa. Além dela, a região da Foz do Rio Itajaí-Açu, que estava em vermelho no mapa da última semana, caiu na classificação e agora também apresenta risco grave. As outras 14 regiões continuam no grupo mais crítico para transmissão da covid-19.

O mapa de classificação de risco é divulgado semanalmente pelo governo catarinense. Os níveis de risco, gravíssimo, grave, alto e moderado, são calculados a partir da combinação de fatores como transmissibilidade do vírus, leitos vagos e aumento de casos ativos de coronavírus em cada região.

O novo mapa surge em um momento crítico de transmissão do coronavírus em SC. Nesta terça-feira, o Estado registrou 94 mortes pelo novo coronavírus, o maior número em um dia desde o início da pandemia. O índice de ocupação de leitos de UTI também está alto, em 88,3% na atualização desta terça-feira. Em 13 hospitais já não há leitos de terapia intensiva disponíveis.

Situação ainda é preocupante

Segundo o governo de SC, um dos motivos que contribuiu para a mudança na classificação de risco da Foz do Itajaí foi a desocupação de leitos de UTI. No entanto, como o Estado registrou muitos óbitos na última semana, esse pode ter sido um dos motivos dessa diminuição. Por conta disso, a mudança de vermelho para laranja no mapa está longe de significar alívio na situação da covid-19 da região e do Estado.

– Não significa uma tranquilidade, muitíssimo pelo contrário. Tivemos uma semana com muitos óbitos, ontem [terça] especialmente mais de 90 óbitos. É bastante preocupante, continuamos com transmissão muito alta no Estado e esta transmissão tem característica de se referenciar a núcleos familiares, círculo de contato próximo. O que significa que as pessoas estão novamente se aglomerando, fazendo reuniões familiares e esquecendo que estamos em plena pandemia, que as pessoas são suscetíveis – alerta a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Raquel Ribeiro Bittencourt.

 

Por Jean Laurindo

DC / NSC Total

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