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Polícia esclarece alertas de supostas tentativas de sequestros de crianças no Alto Vale

Por áudios e textos nas redes sociais pessoas afirmam que um grupo estaria rondando cidades em busca de vítimas.

Polícia esclarece alertas de supostas tentativas de sequestros de crianças no Alto Vale Rumores dos casos ganharam força através do WhatsApp e Facebook (Foto: Roberto Scola/NSC Total)

 

Depois de diversos alertas ganharem força nas redes sociais, a Polícia Civil do Alto Vale do Itajaí se manifestou sobre as supostas tentativas de sequestro de crianças que estariam acontecendo na região. Os áudios que circulam pelo WhatsApp e as mensagens em outras redes sociais, como o Facebook, assustam: pais relatam que um grupo estaria tentando cometer os crimes em cidades como Rio do Sul, Pouso Redondo e Trombudo Central. 

Alguns até suspeitam que os raptos seriam para o tráfico de órgãos. Os carros dos criminosos variam de acordo com a denúncia. Alguns dizem ser um automóvel grande e preto, outros um Gol cinza e outros, ainda, garantem que é um Celta branco. 

No comunicado para esclarecer o que está de fato acontecendo, a Delegacia Regional de Rio do Sul explicou que até o momento nenhum boletim de ocorrência sobre o assunto foi registrado no Alto Vale do Itajaí.

No entanto, na semana passada uma família narrou aos agentes uma situação isolada ocorrida no bairro Barragem, em Rio do Sul. Segundo o comunicante um homem teria pegado no braço de uma criança que estava na porta de casa. Ela está bem. 

“Tal situação está sendo devidamente apurada, porém até o presente momento o suspeito não foi identificado e nem mesmo restou esclarecida sua real intenção”, diz a nota.

A Polícia Civil garante que está acompanhando as publicações feitas nas redes sociais, mas ressalta que não há “nenhum caso real de tentativa de sequestro”. No final do texto há um apelo: a população deve evitar o compartilhamento irresponsável de informações “cuja procedência e origem são duvidosas ou não foram devidamente confirmadas, visto que a divulgação de fatos popularmente conhecidos como fake news, além de causar temor e criar evidente sensação de insegurança, pode eventualmente ensejar a responsabilização das pessoas que as propalam na esfera cível, administrativa e criminal”.

 

Por Bianca Bertoli

Santa / NSC Total

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