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Mulher e filha mortas em Ibirama estavam tentando fugir do apartamento, afirma PM

Duplo homicídio foi registrado no fim da noite desta terça-feira, em um prédio no bairro Bela Vista.

Mulher e filha mortas em Ibirama estavam tentando fugir do apartamento, afirma PM Foto: Divulgação / Internet

 

Mulher e filha encontradas mortas na noite desta terça-feira em Ibirama estavam tentando fugir do apartamento onde moravam, na Rua Getúlio Vargas, no bairro Bela Vista, de acordo com informações da Polícia Militar.

A cabo Soiane da Polícia Militar de Ibirama, que atendeu o chamado pelo 190, relatou a reportagem do Santa que um vizinho ligou informando que um casal estava discutindo em um apartamento. Em seguida encaminhou uma viatura até o local. Logo depois outra chamada informando que havia uma mulher ensanguentada.

Quando chegou ao local, a guarnição encontrou um homem ainda com vida caído do lado de fora do prédio. Os agentes chamaram os bombeiros voluntários para atendimento e foram informados pelos vizinhos que no 5° andar havia duas pessoas esfaqueadas.

De acordo com a PM, mãe e filha foram encontradas sem vida no corredor do lado de fora do apartamento, com diversas perfurações por arma branca.

– Mãe e filha estavam próximas, a menina estava com um ursinho e um travesseiro. Tudo indica que elas estavam tentando fugir das agressões – conta a cabo Soiane.

Vizinhos teriam relatado aos policiais que o casal havia se separado há cerca de duas semanas. Os policiais não encontraram marcas de arrombamento no apartamento, indicando que o suspeito teve livre acesso ao local. Depois de cometer o crime, o homem teria se jogado do 5° andar.

As vítimas foram identificadas como Simone Feuser de 32 anos e a filha Amanda Deucher, de 11 anos. O suspeito de cometer o duplo homicídio é Vitor Paulo Deucher, de 39 anos. Ele recebeu atendimento dos bombeiros, com procedimento de reanimação cardiopulmonar, mas não resistiu e morreu no local.

Segundo a Polícia Militar, o suspeito não tinha passagens policiais e nenhum boletim de ocorrência de violência doméstica.

– Estou há 17 anos na polícia e nunca vou estar preparada para uma tragédia dessas. Tenho filhos e os colegas que atenderam a ocorrência também e tudo que queríamos era correr pra casa e abraçar nossos filhos – diz a cabo Soiane.

 

Por Adriano Lins

NSC Total

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