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Ex-marido de lontrense morta no Paraná é indiciado por homicídio com cinco qualificadoras

Ex-marido de lontrense morta no Paraná é indiciado por homicídio com cinco qualificadoras

 

O ex-marido de Ana Paula Campestrini, catarinense de Lontras que foi executada em Curitiba (PR) com 14 tiros, foi indiciado por homicídio quintuplamente qualificado.

A Polícia Civil do Paraná realizou uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (05) em Curitiba para dar detalhes sobre o inquérito, que foi concluído no sábado (03).

Wagner Cardeal Oganauskas, ex-marido de Ana Paula, deve responder judicialmente por homicídio com cinco qualificadoras: feminicídio; mediante pagamento e por motivo torpe; por meio cruel; emboscada e impossibilidade de defesa da vítima; e por assegurar vantagem em outro crime – relacionado a cinco processos que correm na Vara de Família.

Já Marcos Antônio Ramon, suspeito de ser o atirador que executou Ana Paula na frente do portão da casa onde morava, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado: mediante a paga, meio cruel, emboscada e impossibilidade de defesa da vítima.

A delegada responsável pelo caso, Tathiana Guzella, também pediu a conversão da prisão temporária de Wagner e Marcos Antônio, que tem prazo de 30 dias, em prisão preventiva. Ela baseou o pedido em dois motivos: a manutenção da ordem pública, já que o caso provocou comoção nacional, e pela garantia da instrução criminal.

“Ficou demonstrado que tanto o atirador quanto o mandante são pessoas de alta periculosidade, primeiro porque têm conhecimento das leis, um deles inclusive é advogado, então houve um planejamento minucioso, por mais de dois meses, para o cometimento do crime. E durante esse ínterim, ficou demonstrado intimidação para a juíza da causa civil, clara e inclusive salva em ato notarial – a qual também prestou depoimento aqui na Divisão – nós temos a informação de uma tentativa, antes ainda da morte, do mandante do crime de autuar, erroneamente, de plantar drogas no veículo que a vítima utilizava como Uber, demonstrando sua alta periculosidade”, disse Guzella.

Agora, o Ministério Público do Paraná tem prazo de cinco dias para decidir se vai oferecer denúncia para a Justiça.

 

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