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Dependente químico deve ser indiciado por morte de missionária em Alfredo Wagner, diz Polícia Civil

Segundo delegado, homem confessou estar no local, mas nega que tenha matado a mulher. Vítima teve orelha cortada e foi atropelada ao menos 2 vezes.

Dependente químico deve ser indiciado por morte de missionária em Alfredo Wagner, diz Polícia Civil Polícia investiga morte de missionária em Alfredo Wagner (Foto: Reprodução/ NSC TV)

 

O suspeito de ter matado em junho Maria Aparecida Firmino, conhecida como missionária Erilúcia, de 51 anos, será indiciado por homicídio duplamente qualificado, conforme o responsável pela Delegacia de Polícia de Alfredo Wagner, Vanderlei Kanopf.

O inquérito sobre o assassinato deve ser finalizado nesta semana. O suspeito está preso temporariamente desde quarta-feira (4). Ele é dependente químico e tem passagens criminais em Florianópolis, Balneário Camboriú e Brusque.

O crime ocorreu em 17 de junho no interior de Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis. A missionária e técnica de enfermagem trabalhava em um sítio com um pastor de 54 anos com paralisia nas pernas. Ele recebia na casa dependentes químicos para evangelização.

O assassinato ocorreu em um domingo, na localidade do Alto Rio da Lessa. Segundo relato do pastor à Polícia Civil, Maria Aparecida teve a orelha arrancada pelo dependente químico com um facão.

"Depois ele ainda teria perseguido a vítima e deu uma paulada na cabeça dela. Na sequência roubou o veículo do pastor e passou por duas vezes em cima dela. Ele deu duas voltas e atropelou ela quando tentava fugir", disse Kanopf.

O suspeito da morte foi preso em flagrante por outro crime: furto de uma televisão de um restaurante em Penha, no Litoral Norte catarinense.

Inquérito

A Polícia Civil colheu o depoimento do suspeito, de 27 anos, no Presídio Regional de Itajaí na segunda (9). "Ele confessou que estava no local. Afirmou que não foi bem assim, contou uma versão nada a ver com o que a gente apurou", disse o delegado.

Além do homicídio, o suspeito será indiciado pelo roubo do carro do pastor. A polícia também vai pedir a conversão da prisão temporária dele, que tem prazo de 30 dias, para preventiva. O delegado aguarda um laudo da cena do crime para terminar o inquérito.

 

Crime ocorreu em sítio de Alfredo Wagner (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

Crime ocorreu em sítio de Alfredo Wagner (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

 

Crime

"Esse homem suspeito estava na casa. Eles tinham um quarto onde recebiam as pessoas para tratamento. O que sabemos é que os três almoçaram juntos e depois a missionária teria saído com o suspeito e tentado começar uma evangelização", disse o Kanopf.

O pastor prestou depoimento na segunda-feira seguinte ao atropelamento. A caminhonete dele, que é adaptada, foi encontrada e periciada.

A vítima morreu no dia 19 de junho, no Hospital São José.

 

Por G1SC

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