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Ucavi, Amavi e Câmara de Vereadores devem iniciar obra de nova sede em condomínio, em Rio do Sul

Ucavi, Amavi e Câmara de Vereadores devem iniciar obra de nova sede em condomínio, em Rio do Sul Foto: Divulgação

 

Um Projeto de Lei (PL) do Executivo de Rio do Sul, que doará um terreno para uso em condomínio entre a Câmara de Vereadores de Rio do Sul, União das Câmaras de Vereadores do Alto Vale do Itajaí (Ucavi) e Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), é o último passo a ser dado antes do lançamento do processo licitatório que deverá viabilizar a construção no novo prédio que abrigará esses órgãos.

O espaço, localizado em frente a atual sede da Amavi, pertence a Rio do Sul. De acordo com o presidente da Câmara de Vereadores de Rio do Sul, Francisco Goetten de Lima, o Chico (PP), a tramitação do PL deverá ser concluída logo. “É meu interesse que isso seja resolvido o quanto antes”, explica.

O Poder Legislativo rio-sulense também deverá usar sua estrutura administrativa para lançamento do processo licitatório.

O presidente da Ucavi, Elcio Bonacolsi, explica que o orçamento inicial da obra ainda não foi concluído, porém, disse que o valor deve girar em torno de R$ 3 milhões. “Possivelmente a Câmara de Vereadores de Rio do Sul deverá investir cerca de R$ 1,5 milhão, pois ficará com um espaço bem maior, aproximadamente 50% da obra. Os outro 50% serão divididos entre Ucavi e Amavi, o que deverá resultar em um investimento de cerca de R$ 750 mil cada”, explica.

Como atualmente a Ucavi não possui patrimônio próprio, com a possibilidade de construção, o Estatuto da entidade sofreu alterações, que foram aprovadas na Assembleia Ordinária realizada no sábado (30), em Agrolândia.

O Assessor Jurídico da Ucavi, Marcionei Rengel, explica que anteriormente, caso a entidade fosse extinta, a Assembleia de Extinção faria a escolha de qual entidade ou município seria beneficiado com o patrimônio. “Diante disso, e em virtude da construção, ficou definido que caso haja dissolução da Ucavi, esse patrimônio retornaria aos municípios de origem das Câmaras de Vereadores que compõem a entidade”, explica.

Rengel lembrou também que no dia 26 de agosto, em Assembleia realizada em Ibirama, os vereadores autorizaram a construção em condomínio, como também, a questão da licitação, que será realizada pela Câmara de Vereadores de Rio do Sul.

Detalhes da obra

O projeto de edificação está sendo concebido pelo corpo de engenheiros da Amavi. Segundo a arquiteta e urbanista da entidade, Deisy Buzzi Jahnke, o projeto trata-se de um Estudo Preliminar da edificação destinada as três entidades.

Serão construídos dois blocos com ligação entre eles. Um será térreo e abrigará o auditório de uso comum para as três entidades, com capacidade aproximada para 200 pessoas.

O outro bloco será distribuído em pavimento térreo sob pilotis e hall de entrada. O primeiro pavimento será destinado à Ucavi, com passarela ligando a edificação atual da Amavi. O segundo pavimento será direcionado à Amavi e também será interligado por meio de passarela com o atual prédio, com objetivo de promover acessibilidade à edificação existente.

O terceiro e quarto pavimento serão destinados à Câmara de Vereadores de Rio do Sul. A intenção é realizar a edificação por meio de uma estrutura pré-moldada para otimizar o tempo de obra, que compreenderá uma área total aproximada de 1.809,31m².

O Assessor Jurídico da Amavi complementou a informação e disse que 24,76% da obra será utilizado pela Ucavi, o que corresponde a cerca de 240 metros quadrados de área privativa.

Com a possibilidade de início da obra, a Ucavi também reduziu o valor da mensalidade cobrada dos Legislativos municipais. O valor, que era de R$ 2 mil mensais, reduziu para R$ 1,3 mil no mês de outubro. “Este era um um acordo pré-estabelecido definido pelo Conselho Consultivo, que quando houvesse valor suficiente para investir na construção, a mensalidade diminuiria”, explica Rengel.

Os recursos que serão investidos pela Ucavi na construção são oriundos dessas mensalidades.

O presidente da Ucavi, Elcio Bonacolsi, afirma que a construção em condomínio deverá resultar em economia significativa para as entidades. “Economia vai ser grande, pois o custo da obra será menor e irá atender as necessidades das três entidades. A população vai perceber que a gente também está preocupado com a redução de gastos e despesas”, finaliza.

 

Por Rafael Beling

Diário do Alto Vale 

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