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Reunião em Criciúma debate situação de imigrantes haitianos e africanos

Reunião em Criciúma debate situação de imigrantes haitianos e africanos Imagem Ilustrativa

Segundo dados da Cáritas, região Sul tem cerca de 1,4 mil imigrantes.

A preocupação é a demora da conclusão do pedido de refúgio deles.

Um encontro entre diversas entidades debateu a situação dos imigrantes que chegaram ao Sul catarinense nos últimos meses. Nesta segunda-feira (28), o 1º Fórum das Imigrações discutiu alternativas referentes à imigração, em Criciúma. Segundo dados da Cáritas Diocesana, a região tem cerca de 1,4 mil estrangeiros, entre haitianos, ganeses e senegaleses. Muitos sobrevivem de auxílio da comunidade e das secretarias municipais de Assistência Social dos municípios.

Várias entidades participaram do encontro. A maior preocupação é a demora na conclusão do pedido de refúgio, em Criciúma. A solicitação demora cerca de três meses para ser concluída. Outro problema é a situação que o município passa com a chegada de muitos imigrantes africanos à região nos últimos meses.

Sem a garantias, os imigrantes não têm como trabalhar e eles também enfrentam dificuldades no atendimento. “Caímos em situações que os imigrantes não têm acesso ao direito, passando até por questões de descriminação ou até mesmo, infelizmente, questões de xenofobia”, declara coordenadora do Centro de Atendimento ao Imigrante, Maria do Carmo.

O MPSC quer que Governo Federal também assuma a responsabilidade em atender esses estrangeiros, garantindo direitos básicos e trabalho ao grupo.  Para a advogada e representante da ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Lia de Queiroz Carminatti, a falta de políticas públicas no acolhimento dos refugiados faz com que uma análise seja realizada na lei de imigração.

“O aspecto social deve ser revisto, que vai incluir inclusive, esses aspectos humanitários. Nos últimos meses, Santa Catarina tem sido alvo direto deste tipo de imigração, o que é reflexo da condição social e econômica. A busca maior é pela integração desse imigrante nos aspectos humanitários”, conclui.

G1SC

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