Americanos e canadenses participam de grupo que vai analisar restos para tentar definir os motivos que levaram à tragédia com sete mortos
Peritos estrangeiros voltaram no domingo ao local da queda do avião que levava o ex-governador Eduardo Campos (PSB), quatro assessores e dois pilotos, em Santos, e previram que a investigação pode demorar até um ano. Equipes dos Estados Unidos e do Canadá vieram ao Brasil para ajudar na investigação das causas do acidente.
— Vamos ficar em Santos por uma semana para colher todos os materiais possíveis. E só depois iniciar os trabalhos de investigação nos Estados Unidos. É muito cedo para falar em qualquer possibilidade ou suposição — disse um dos peritos americanos.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, voltou a dizer que ainda não há respostas sobre o fato de a caixa-preta do Cessna não ter gravado as comunicações do voo que culminou com a queda da aeronave. Assegurou que o Cenipa não está “escondendo nada” e afirmou que o trabalho do centro é “muito sério”.
— Por que alguém iria desligar deliberadamente um equipamento que grava tudo que acontece na cabine e pode ajudar as investigações? Não tem explicação — lamentou Saito.
Ajuda externa
Comando
- Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (Cenipa)
Apoio
- Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB), agência dos Estados Unidos, país fabricante da aeronave
- Transportation Safety Board (TSB), agência do Canadá, país da fabricante do motor
- Administração Federal de Aviação dos EUA
- Cessna Aircraft Company, fabricante do jato Cessna 560XL
Diário Catarinense