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DNIT se pronuncia sobre asfalto para tapar buracos na BR-470 que foi jogado na barranca do rio, em Apiúna

DNIT se pronuncia sobre asfalto para tapar buracos na BR-470 que foi jogado na barranca do rio, em Apiúna Parte de asfalto que era pra fechar buracos na BR 470 foi jogado na barranca do rio, em Apiúna

 

O problema enfrentado por centenas de motoristas como a quebra de suspensão do carro, pneus estourados e tantos outros, ocasionado pelos inúmeros buracos nas rodovias do estado poderiam ser solucionado com medidas “simples” como operações tapa buracos.

Enquanto protestos pedem atenção a BR 470, material que deveria recuperar a via está sendo descartado na barranca do rio. A rádio Nova Fm recebeu a denúncia do ouvinte Edilson Neves, motorista de ônibus e morador de Ibirama, sobre o despejo de asfalto próximo ao rio Itajaí Açú, no km 101,5, em Apiúna.

Edilson disse que ontem (30) um empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT estava realizando o trabalho de tapa buracos. Por volta das 16h uma caçamba da empresa entrou na área, próxima ao rio, e jogou o asfalto que deveria ser usado para completar o trabalho na rodovia. O caso também pode ser caracterizado como crime ambiental , pois trata-se de uma área na encosta.

DNIT se pronuncia sobre o caso

O Supervisor do DNIT em Rio do Sul, Cristhiano Zulianello dos Santos , informou que a empresa de Pouso Redondo responsável pela operação “tapa buraco” já foi notificada e que o material despejado será retirado.

Cristhiano confirmou que será aberto um processo administrativo pela empresa para apurar o ocorrido, os funcionários que jogaram o asfalto na barranca do rio já foram identificados.

A gerência de Desenvolvimento Ambiental de Rio do Sul e Vigilância Sanitária de Apiúna foram acionadas para verificar se houve interferência na captação de água para consumo humano e outras intercorrências na saúde publica.

Um morador de Apiúna disse que existe outra carga despejada de asfalto no final de uma rua nas proximidades do trecho da Ponte de Ibirama, lá existe um deposito de areia que dá acesso ao fundo de uma via, também na barranca do rio, onde o material asfáltico teria também sido largado.

 

*com informações Judson Lima/Nova FM

Diário do Alto Vale

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