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Comissionado da AL é exonerado após prisão. ASSESSOR PARLAMENTAR do deputado Altair Guidi (PPS) é suspeito de participação em esquema que agilizaria o

Comissionado da AL é exonerado após prisão. ASSESSOR PARLAMENTAR do deputado Altair Guidi (PPS) é suspeito de participação em esquema que agilizaria o

Suspeito de participar do esquema que facilitaria a transferência de pacientes em tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento prioritário, o assessor parlamentar Sérgio Samuel foi exonerado ontem do cargo que ocupava na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ele trabalhava com o deputado estadual Altair Guidi (PPS) e está detido desde segunda-feira no Presídio Santa Augusta, em Criciúma, no Sul.

O esquema foi desarticulado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Como a investigação segue em sigilo, a suposta função do comissionado da AL no arranjo não foi divulgada.

O objetivo do esquema, segundo o Gaeco, era agilizar o agendamento de cirurgias de alta complexidade – especialmente cardíacas e de redução de estômago. Para burlar a fila, cada paciente teria pagado em média de R$ 5 mil a R$ 10 mil.

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES A MOTORISTA

O deputado Altair Guidi conta que as funções de Samuel na Alesc eram desde “acompanhamento de pacientes a motorista”. No perfil do Facebook do assessor, imagens o mostram em visitas a pessoas que fizeram cirurgia.

Samuel trabalhava com Guidi há pelo menos cinco anos. O parlamentar afirma jamais ter desconfiado do assessor nem saber como o esquema funcionaria. Guidi também diz que não entrou mais em contato com Samuel.

– Levei um susto, trabalho com ele há bastante tempo e não imaginava que algo assim pudesse estar acontecendo – diz o deputado.

O assessor é representado pelo advogado Randerson Ribeiro. Ele afirma que acompanhou o depoimento do cliente, na segunda-feira, mas ainda não teve acesso aos documentos da investigação. Após analisar o caso, o advogado deve se manifestar.

Além de pedir a prisão temporária e a quebra do sigilo bancário de Samuel, o MP também requisitou mandados de busca e apreensão a outras pessoas que não tiveram as identidades divulgadas oficialmente. As acusações aos suspeitos são de crimes como inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção passiva, falsificação de documento público e formação de quadrilha.

DC/Rádio Sintonia

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