Moradores já cataram mais de 150 moluscos transmissores de doenças contagiosas como a meningite

De acordo com as informações repassadas pelo chefe do Almoxarifado Regional da Companhia de Água e de Saneamento (CASAN) de Rio do Sul, Edson Avancine, os caramujos africanos foram trazidos para a cidade na tubulação que veio do almoxarifado da CASAN de São José, grande Florianópolis. De Rio do Sul é distribuída para 52 municípios do Vale do Itajaí e Norte Catarinense. “É possível que os caramujos foram espalhados para toda a Região e Estado”, disse Edson.

Os moradores localizados na entrada do almoxarifado, na Rua Porto Seguro, no Bairro Laranjeiras, em Rio do Sul, já encontraram mais de 150 caramujos africanos nas últimas três semanas. Animais recolhidos por eles, colocados num vidro de café solúvel, foram enviados para o laboratório da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), em Florianópolis.

O molusco africano pode transmitir dois tipos de vermes, que podem causar doenças como meningite e hemorragia intestinal.

Além disso, outra preocupação partilhada pelo chefe do almoxarifado é a proliferação dos animais pela cidade e Região. O Caramujo Africano adulto chega a por 200 ovos em dois meses. Além de ser transmissor de doenças, pode devastar plantações agrícolas.

Os funcionários da CASAN e os moradores do entorno do almoxarifado foram orientados pela Vigilância Sanitária de Rio do Sul para recolherem os moluscos usando luvas ou sacolas plásticas para evitar contaminação pelos vermes que podem estar localizados na gosma do animal. “É mais fácil achar os caramujos na primeira hora da manhã”, explicou Elisângela. “A forma de matá-los pode ser usando sal grosso ou cal virgem. A concha deve ser destruída para evitar que a água dentro dela desenvolva o mosquito da dengue. A CASAN disponibilizou dois toneis para incinerar os caramujos.”, informou o chefe do almoxarifado, Edson Avancine.

Fonte/Fotos: Agência de Notícias Ekos