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Após impugnação, Pizzolatti desiste de candidatura à reeleição: "Cansei dessa sangria"

Após impugnação, Pizzolatti desiste de candidatura à reeleição: Divulgação

— Cansei dessa sangria. Uma vez eu aguento, duas não dá.

É assim que o deputado federal João Pizzolatti (PP) resume a sua desistência em buscar o sexto mandato consecutivo, após ter o registro de candidatura indeferido pelo TRE-SC e ver negado pelo STF o pedido de liminar para que uma condenação de 2003 não o incluísse no rol dos inelegíveis.

Em 2010, Pizzolatti concorreu a deputado mesmo com o registro indeferido, à espera do julgamento do recurso no TSE. Fez toda a campanha sem saber se teria os votos validados pela Justiça Eleitoral e chegou a ver o colega de partido Odacir Zona assumir em seu lugar por seis meses – até o STF decidir que a Lei Ficha Limpa ainda não valia para aquelas eleições.

— Não dá para concorrer desse jeito, é muito desgastante. Vou coordenar a campanha majoritária e a do Joãozinho, que depende bastante de mim — afirma.

Ele se refere ao filho João Pizzolatti Neto, que deve assumir a candidatura a deputado federal em seu lugar. O pedido de substituição já foi protocolado no TRE-SC no início da noite de ontem, mas Pizzolatti afirma que ainda precisa conversar com o filho antes do lançamento oficial.

Quanto ao próprio futuro político, o pepista mira 2016 — quando estará livre dos efeitos da condenação imposta pelo Tribunal de Justiça por ser sócio minoritário de uma empresa contratada pela prefeitura de Pomerode, na época comandada pelo irmão Paulo Pizzolatti.

— A partir de julho de 2015 posso voltar a concorrer e começo a me preparar para a disputa pela prefeitura de Blumenau — antecipa.

Diário Catarinense

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