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‘A BR-470 vive seu pior momento’, avalia prefeito de Rio do Sul sobre corte de R$18 milhões

‘A BR-470 vive seu pior momento’, avalia prefeito de Rio do Sul sobre corte de R$18 milhões Foto: Felipe Bottamedi/ND/Reprodução

 

O novo corte de verbas federais da BR-470, em Santa Catarina, aprofundou a frustração com as condições da rodovia. O montante retirado desta vez, anunciada nesta segunda-feira (24), é de R$ 18 milhões. “A 470 está vivendo seu pior momento a cada dia que passa”, afirmou o prefeito de Rio do Sul, José Eduardo Thomé (PSD).

O corte na BR-470 atinge todo o trecho entre Navegantes e Rio do Sul. Ao todo a portaria publicada no (Diário Oficial da União) retira 43,2 milhões das rodovias catarinenses: também tiveram recursos cortados a BR-101 (R$ 20 milhões), BR-280 (R$ 4 milhões) e BR-163 (R$ 859 mil).

“Esses recursos são importantes para um trecho que está em péssimas condições. Não há previsão para receber recurso para duplicação e a gente sonha em ver terceira faixa, recapeamento decente e digno. Não é o que vemos nos últimos dois anos”, afirma Thomé.

Para o prefeito, as condições precárias da pista não acompanham o avanço econômico da região. “A região está crescendo, as indústrias estão produzindo para o mundo todo. Deveria se cortar em outras áreas. No quesito necessidade, a BR-470 figura entre as que mais precisam de investimento no país”.

Ações

Os R$ 18 milhões subtraídos eram destinados para a duplicação da pista. No fim de 2021 o governo federal já tinha cortado na época R$ 25 milhões da rodovia. A justificativa dada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, era que o corte consistia em um “remanejamento financeiro”.

Thomé destacou as ações adotadas no âmbito municipal para contornar os cortes, dentre elas a construção do acesso leste, próximo ao km 137 da BR-470.

“O trevo está sendo consolidado por meio de parceria público-privada. Como vai ter grande volume de acesso, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) exigiu a construção. O investimento é de R$ 700 mil. Quem está colocando dinheiro? As empresas e a prefeitura”.

 

Por Felipe Bottamedi, ND Florianópolis

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