Economia

Alto Vale gerou 35.467 empregos em 2018

Municípios de Ituporanga, Rio do Sul, e Presidente Getúlio apresentam números expressivos em todos os setores.

Alto Vale gerou 35.467 empregos em 2018 Imagem Ilustrativa (Reprodução Internet)

 

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na região do Alto Vale, de janeiro a setembro desse ano, foram gerados aproximadamente 35.467. As cidades que mais abriram postos de trabalho foram Rio do Sul com 8.882, Ituporanga com 4.801 e em terceiro lugar Presidente Getúlio com 3.140.

Já em a nível estadual, entre os municípios catarinenses com mais de 30 mil habitantes, o que mais gerou empregos em sete meses foi Joinville com 89.816 mil vagas de trabalho, em segundo lugar está Florianópolis com 87,711 mil e em terceiro colocado no ranking está Blumenau com 58.795.

Além de dados de aumento de empregos é possível fazer uma análise dos setores que mais cresceram na região e no estado. Em Rio do Sul por exemplo em relação ao setor da administração pública houve um aumento de 54,87 %. Já em relação ao comércio, é possível observar um acréscimo de 50,84%. Na indústria o índice de aumento nas contratações está em 52,79% e na agricultura em 50,91%. O setor da construção civil é o único onde o índice de desligamentos é maior que o de admissões, totalizando apenas 46,40%.

Em Ituporanga, no setor de administração pública o índice aponta um aumento expressivo de 85,17 % de empregos gerados. Em relação ao comércio, na cidade, o índice caiu e houve mais desligamentos do que admissões, totalizando 46,77%. Em relação ao setor de indústria é possível perceber que também houve um aumento que totalizou 51,81% de geração de empregos. Outro dado que chama a atenção é que em Ituporanga, que também é conhecida como a capital nacional da cebola, apesar da pouca diferença os índices caíram no setor agrícola resultando em 49,83 % em admissões. Já no setor de construção civil o índice aumentou para 55,39% na geração de empregos.

Para o prefeito Osni Francisco de Fragas, o Lorinho, o resultado mostra de fato que Ituporanga tem avançado e trabalhado muito para superar o índice quando o assunto é a geração de novos postos de trabalho.

“Avaliamos muito positivamente esse aumento do número de empregos em Ituporanga, já que mais empregos geram mais renda, uma população mais ativa economicamente, que gera mais impostos e consequentemente contribui para que a Administração Pública possa ampliar e melhorar a oferta de serviços à comunidade, refletindo diretamente na melhora da qualidade de vida de todos”, opinou.

Em Presidente Getúlio, no setor de Administração Pública também houve um aumento bastante expressivo totalizando 75% a mais de empregos gerados. Já no comércio houve aumento de 51,89%. Na agricultura o aumento foi de 80 %. Em relação a construção civil o aumento foi de 62,96 % e na indústria não houve aumentos consideráveis.

O prefeito Nelson Virtuoso comemorou o indíce.

“O Município é responsável por oportunizar novas possibilidades de trabalho. Idealizamos a Escola de Costura, que só este ano foi responsável pela capacitação de 160 pessoas, destas, 75 foram empregadas no ramo têxtil. O aumento no número de empregos deve-se também a quantidade de empresas abertas este ano. Ao todo, foram 150. Presidente Getúlio mais uma vez prova que é um município que se desenvolve a passos largos”, disse.

 

População comemora

Felipe Batisti, professor universitário e servidor público, é morador em Rio do Sul e comenta a importância do índice positivo.

“É importante o crescimento da geração de empregos, ela é fundamental para economia principalmente para nossa cidade, mais pessoas trabalhando, mais pessoas recebendo salário e consequentemente mais movimentação nos nossos comércios e empresas e a economia vai se fortalecendo a partir disso. A gente espera que esse crescimento possa se manter, que exista uma boa remuneração para essas pessoas, para que elas possam ter acesso aos bens que elas necessitam e que tudo isso ajude a fortalecer e a movimentar nossa economia”, pontuou.

 

 

Por Tatiana Hoeltgebaum

Diário Catarinense 

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