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Adolescente atropelado por colega de 16 anos em Rio do Sul diz que carro estava em alta velocidade

Outro garoto morreu; pais do motorista podem ser responsabilizados, disse delegado.

Adolescente atropelado por colega de 16 anos em Rio do Sul diz que carro estava em alta velocidade Foto: Marcos Fernandes/Arquivo Pessoal

 

O adolescente de 17 anos que sobreviveu após ser atropelado por um Vectra dirigido por um garoto 16 anos em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, foi ouvido pela Polícia Civil na segunda-feira (18). Ele relatou que o veículo estava em alta velocidade quando o atingiu e causou a morte de um adolescente da mesma idade que o acompanhava. Os pais do motorista podem ser responsabilizados, disse o delegado.

O atropelamento ocorreu na sexta-feira (15) às 12h05 no bairro Bremer. O motorista ainda bateu o carro contra um muro e fugiu do local, mas acabou apreendido pela Polícia Militar. Ele foi ouvido pela polícia na tarde de segunda, mas se manteve calado.

Trabalho de aula

Segundo o delegado Isomar Amorim, da delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), os dois garotos e uma menina, que não foi atingida pelo carro, estavam a caminho da casa de uma colega para fazer um trabalho de aula. O condutor do carro estudava na mesma escola que os três adolescentes, mas em outra turma.

“Depois de ouvir algumas testemunhas, soubemos que o adolescente que conduzia o carro na hora do acidente era visto normalmente dirigindo pela cidade. Ele inclusive ia à escola de carro. Os pais podem ser responsabilizados por entregar o carro a um condutor não habilitado”, explicou Isomar.

Apreendido

Segundo a Polícia Civil, o veículo estava registrado no nome da mãe do adolescente. O garoto que morreu foi projetado para dentro de um terreno, segundo os bombeiros.

Conforme o promotor Eduardo Chinato Ribeiro, foi representada a apreensão provisória do adolescente no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Rio do Sul, mas no sábado (16) o adolescente foi liberado para atendimento médico. O promotor preferiu manter sigilo sobre o tipo de tratamento pelo qual o jovem passa.

 

Por G1 SC

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